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Anime reviews
Titulo: Le Chevalier D’Eon
Gênero: Ação / Drama
Estúdio: Production I.G.
Formato: Série de TV / 24 episódios
Ano de produção: 2006>2007
Sob o reinado de Luís XV, a França está em um
estado de desordem política. Temendo traição e
manipulação do Duque de Orleans, o rei envia quatro
agentes do seu serviço secreto, liderados pelo jovem cavaleiro
D'Eon de Beaumont, para os países vizinhos. Sua missão:
relatar qualquer atividade suspeita e ajudar outros monarcas contra as
forças revolucionárias que começam a crescer em
toda a Europa. Os agentes seguem o mesmo caminho da irmã do
D'Eon, Lia, que foi assassinada durante a realização da
mesma missão, na esperança de encontrar o seu assassino
no percurso...
Tornar eventos e figuras históricas em uma história
ficcional não é uma idéia nova, e
produções como Rose of Versailles há muito tempo
provaram que a Revolução Francesa é uma base
excelente para criar um drama. Chevalier possui tal
configuração, mas acrescentando diversos elementos
sobrenaturais a ela, às vezes para melhor, às vezes para
pior.
Como esperado da Production I.G, a arte e a animação da
série têm um nível elevado, e o conceito
artístico representa bem o século 18. Moda, arquitetura,
penteados e mesmo etiquetas usuais são representados com
realismo meticuloso, tornando mais fácil o espectador adentrar
no mundo de Chevalier. A viagem dos agentes do rei Luís se
baseia na jornada real de D'Eon de Beaumont (aliás, em linhas
gerais foi ele que deu origem ao fenômeno do travestismo). E
enquanto muitos eventos são misturados com elementos
fictícios, eles sempre acabam como fizeram historicamente,
fazendo uma interpretação interessante desses eventos.
O anime consegue manter um ritmo elevado durante todos os seus 24
episódios, com quase nenhum momento chato (e muitas
revelações impressionantes), mas, infelizmente, esse
ritmo é muitas vezes apoiado por intervenção
divina; ou mais exatamente, da mão pesada do diretor sobre o
script. Se a história o exige, as pessoas podem estar em um
lugar hoje e quinhentos quilômetros de distância
amanhã, e se for conveniente para a trama, os inimigos do Estado
podem andar em áreas com literalmente centenas de guardas e
fazer o que quiserem sem que ninguém os pare. A maioria destes
dispositivos de enredo são explicados com poderes sobrenaturais
(na verdade, uma parte substancial do enredo gira em torno da luta
contra eles) e esses poderes quando são primorosamente
concebidos, mantêm-se imparáveis, se o enredo exige isso.
Mas é difícil condenar Le Chevalier D'Eon por causa
destes fatores. Talvez um cenário mais realista teria sido
melhor para a série, mas ela perderia muito do seu apelo e ritmo
com isso.
Para os simpatizantes por este tipo de ambientação e por
lutas de espadas, este é um anime digno de ser visto. |
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