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Anime reviews
Titulo: Crying Freeman
Gênero: Ação
Estúdio: Aies / Toei Douga
Formato: OVA / 6 episódios
Ano de produção: 1988>1994
Como um jovem oleiro de talento, a vida de Hinomura Yo era boa...
até o dia que ele testemunha um assassinato cometido pelos 108
dragões, um sindicato que consiste nos maiores assassinos do
mundo. Ele é capturado e sofre de lavagem cerebral para se
tornar um assassino pefeito que não poderá retornar para
sua vida anterior. A única semelhança para com sua vida
anterior de homem livre são as lágrimas que ele derrama
toda vez que ele mata seu objetivo.
Sexo e violência. Isto é tudo que a série é;
sexo sem sentido e violência gratuita. Em uma época onde
os animes eram mais escassos que os dias atuais, a narrativa de
crime/ação/sexo pode nos dar a sensação que
há uma estória clássica espreitando, esperando a
ser percebida. Bem, não que a idéia por trás deste
anime seja ruim, porém só se mantêm digna no
primeiro episódio. O resto da série fica atada em mostrar
situações contínuas onde Crying Freeman
está a assassinar pessoas, chorar pelas mesmas, e fazer sexo com
suas conhecidas.
Este anime é cheio dos por quês... Por que todo mundo tem
que ficar pelado antes de começar a lutar? Liberdade de
movimentos? Por que todo mundo consegue ainda pronunciar um
monólogo quando já estão com um pé na cova?
Por que um submarino sem ser de uma nação soberana
consegue trafegar pelos mares do mundo com liberdade? (aliás,
durante a Guerra Fria, EUA encheram os mares ao seu redor de sonares
passivos)
Em todo caso, a série foi produzida entre as décadas de
80 e 90, um período do qual os animes estavam a passar por
mudanças, em conteúdo e em estilo. Infelizmente, os
produtores não pareceram perceber este fato e até
tentarem serem fiéis com o mangá do qual se originou, de
Ikegami Ryoichi. Desnecessário dizer, mas o estilo de arte do
Ikegami não se traduz bem para animação, e
consequentemente temos personagens com movimentos duros, como se
estivessem presos a espetos. |
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