|
Geral
Anime
reviews
Anime screenshots
Downloads
Links
Anime
Blade
Animesuki
Daily Manga
Daisuki
|
|
Site do Oryon
Anime reviews
Titulo: Highschool of the Dead
Gênero: Ação
Estúdio: Madhouse
Formato: Série de TV / 12 episódios
Ano de produção: 2010
Em uma manhã de primavera como qualquer outra, alguns alunos e
uma enfermeira estão em uma escola lidando com os problemas
inócuos do cotidiano, como os derivados dos seus hormônios
juvenis. Takashi Komuro é um destes alunos, que ao matar uma
aula, testemunha um zumbi atacando professores no portão da
escola. Preocupado pelo transcorrido, ele corre para avisar seus amigos
antes que o pânico se generalize na escola. Mas sua
provação de fugir da escola é apenas o
início do fim que fará a anarquia se alastrar por toda a
civilização humana.
Apesar de bem proliferado no Ocidente, histórias de zumbis
são pouco exploradas pela indústria de animes. Ok, temos
obras meio desmioladas ou simplesmente despretenciosas como Zombie-Loan
e Kaibutsu Oujo, ou com conceito diferenciado como Red Garden, mas
antes de Highschool of the Dead não houve nenhum anime
impregnado de violência e do caos pós-apocaliptico em
escala mundial derivado de zumbis.
A propósito, e a título de curiosidade, uma pandemia
normal começa com o chamado "paciente zero" - no caso de
doenças como Ebola, o zero também condiz com sua chance
de sobreviência - que é aquela pessoa na qual foi
primeiramente detectada uma doença epidemiológica. Quando
uma doença pandêmica começa ao mesmo tempo em
vários lugares distantes a nível geográfico, meios
não naturais estão envolvidos e isso significa que uma
guerra biológica foi iniciada por determinada
nação-estado ou qualquer outro grupo com a vontade e os
meios necessários para tal. Este assunto jamais é tratado
diretamente pelo anime, mas é difícil considerarmos isso
uma falha, pois o foco de Highschool of the Dead é o
microcosmo criado ao redor dos protagonistas. O macrocosmo envolvendo
todas as nações do mundo, e as decisões
macroscópicas de seus respectivos governos, são foco
secundário - quando muito - no anime, e servem mais para
alavancar o desenvolvimento dos personagens; ou simplesmente colocar
mais obstáculos a sua frente.
Aliás, apesar de ser basicamente um anime de ação
e com doses elevadas (mas não necessariamente excessivas) de
fanservice, o anime desenvolve bem os seus personagens. Pois na
situação extrema que se encontram, onde o conceito de
seleção natural de Darwin se faz tão presente,
só aqueles que se adaptam ao ambiente hostil poderão
sobreviver. Onde os inimigos não são apenas os zumbis mas
também os seres viventes que beiram a insanidade mental ou que
deixam fluir à superfície o seu lado mais egoísta
e cruel que outrora adormecia no seu interior.
As eventuais posições e expressões com
conotação sexual das personagens não são
necessariamente puro fanservice, pois devemos considerar que o sexo faz
parte da vida assim como a morte. Em toda a história humana que
é permeada de guerras, não é atípico que
pessoas em zona de guerra tentassem satisfazer seus desejos sexuais.
Já que mesmo sob o odor da morte, o ser humano não
é só movido pelo medo. Entrementes, os closes nas
calcinhas e os seios volumosos de algumas das personagens que se
equivalem a determinadas atrizes de filmes pornôs, é ecchi
puro e simples. Mas é difícil prestar
atenção no ecchi, considerando a quantia de morte e
violência que é apresentada no anime, com crianças
se transformando em zumbis e na sequência matando suas
mães a dentadas enquanto as próprias as seguravam com
carinho. A morte é algo mais impactante que qualquer seio com
capacidade Matrix.
Nos quesitos técnicos, embora às vezes seja
possível ver certa economia na animação,
geralmente ela é de boa qualidade para uma série de TV. E
com uma cinematografia que acentua a brutalidade - e por vezes o ecchi
- de certas cenas.
Com uma boa caracterização dos personagens, uma
história que prossegue de modo linear e geralmente coerente,
este é um bom anime de ação que nos mostra seus
personagens tentando sobreviver durante a queda da
civilização como a conhecemos hoje. |
|