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Anime reviews
Titulo: Ride Back
Gênero: Drama / Sci-fi
Estúdio: Madhouse
Formato: Série de TV / 12 episódios
Ano de produção: 2009
Ogata Rin é a filha de uma celebridade do balé e por isso
sempre direcionou sua atenção ao palco, ignorando nesse
processo toda a nova tecnologia ou revoluções armadas que
agitavam o mundo. Até que um acidente intempestivo a fez
abandonar a dança. Tempos depois ela vê ao acaso o clube
de Rideback da universidade, onde ela "encontra" Fuego, um raro e
avançado Rideback, mistura entre robô e motocicleta.
Após descobrir o potencial da máquina e sua
própria habilidade de controlá-la, a Rin descobre sua
nova paixão que a permitirá dançar uma vez mais.
Rideback se inicia com duas histórias diferentes que lentamente
se entrelaçam com o progresso de série. A primeira - e
principal - nos mostra a Rin descobrindo uma nova paixão depois
de sua saída abrupta do balé. E a outra a
insurgência entre a GGP e a BMA, sendo o segundo um grupo que
luta contra a tirania do primeiro. Mas é interessante notar o
rumo distinto que Rideback seguirá, pois a maioria das
séries de mecha seguem as mesmas diretrizes que faz coisas
parecerem repetitivas para alguns, nostálgicas para outros.
Rin tem a habilidade de salvar seus amigos que se tornam vítimas
das circunstâncias, e suas ações causam impactos
tempestivos nas facções existentes. Porém, em
última instância ela é só um mero civil pego
no conflito, uma garota normal tentando lidar com seus problemas
pessoais. Então, ainda que a parte militar do anime seja o
aspecto mais fraco do anime, onde os eventos estão mais para
vingança pessoal do que para intriga política, é
importante o espectador estar ciente que o foco do anime é no
desenvolvimento da protagonista, onde tudo mais é mero suporte
para este objetivo.
Por seguinte, o compromisso também se estende aos personagens.
Enquanto a Rin é bem desenvolvida, o resto do elenco é um
tanto quanto suave e esquecível, diferindo talvez no caso da
Tamayo, que consegue um tempo substancial de tela na segunda parte da
série. Não obstante, o resto dos personagens de suporte
parece principalmente existir para servir como dispositivos de enredo
para os monólogos da Rin.
Muito do drama na série envolve assuntos como perseverar nos
sonhos e de como a Rin aprende a recuperar uma nova "liberdade" pelo
Rideback. Verdade, os temas não são novos, mas se adapta
bem a série e são razoavelmente bem executados.
Tecnicamente, enquanto o character design, particularmente da Rin,
é meio áspero pelos padrões atuais, a qualidade da
animação é excelente. Os fundos são belos e
detalhados. E o charme principal da série fica nas cenas da Rin
dirigindo o Rideback, com uma coreografia simplesmente
esplêndida; sendo o ápice no episódio 12.
Rideback, como um todo, não chega a ser algo notável, mas é uma série decente para assistir. |
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