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Titulo: Soukou no Strain
Gênero: Ficção cientifica / Drama
Estúdio: Studio Fantasia
Formato: Série de TV / 13
Ano de produção: 2006

No século 71, depois de milênios do desenvolvimento de tecnologia que permite a humanos viajarem pela galáxia quase na velocidade da luz, uma guerra entre as duas facções humanas dura tanto quanto a história se lembra. Apesar disto, nos sistemas longe da linha de frente, a paz reina. Sara Werec vem de uma importante família da União, que tem sempre criado grandes combatentes para a Guerra. Quando seu irmão Ralph deixa seu planeta natal para uma importante missão a 130 anos-luz, Sara decide que irá seguir carreira militar e um dia se encontrar com seu irmão. Anos depois, prestes a se formar como piloto de Strain, seu planeta é violentamente atacado e durante a feroz batalha que se segue, seus colegas morrem. De todo modo, enfim ela volta a se reunir com o seu irmão; que para sua incredulidade, é agora piloto do inimigo, e responsável pela morte de seus colegas.

Sendo uma série de TV de apenas 13 episódios, não há lugar para fillers, e embora alguns episódios tenham tais qualidades, existe conteúdo o suficiente para manter o espectador ciente de um enredo contínuo. O drama que surge do conflito da guerra, e a maneira que a história e os personagens se desenvolvem, nunca parece deixar um momento enfadonho. Em sintonia com as cenas intensas de ação e elementos sutis de enredo, há momentos cômicos e de ecchi em segundo plano.

Embora os giros na história e o suspense da mesma mantenham nosso interesse, é importante constatar que falta um pouco de profundidade. Falta explicações detalhadas sobre a guerra em si, e qualquer papel significativo das outras forças da União. Mas como atenuante pode ser dito que o enfoque da série seja a batalha da Sarah Werec contra o seu irmão, e toda a perda e pesar que disto resulta. Aliás, singular notar que este anime é uma adaptação sci-fi baseada livremente (muito livremente?) no romance A Little Princess por Francis Hodgson Burnett.

O trabalho dos dubladores foi, sem dúvida, excepcional. A habilidade de fazer o público demonstrar empatia com os personagens é extremamente efetivo, especialmente durante os primeiros episódios quando a Sara enfrenta certos problemas secundários, por assim dizer. E ainda no departamento sonoro, uma pontuação orquestral fornece música de fundo sutil ao longo do anime.

Das incríveis batalhas espaciais, para as muito vaporosas e úmidas cenas de chuveiro, Soukou no Strain demonstra uma boa qualidade técnica. Ainda que o nível de detalhes não sejam do mais alto nível, em termos de fluência e habilidade de suavemente se misturar a animação convencional, torna a computação gráfica digna de elogio. A transição entre velocidade de batalha alta e baixa, também foi executada com habilidade pelos animadores; em velocidade baixa as manobras dos mechas são dos mais variados, enquanto que em situações de alta velocidade se mantém uma certa liberdade de movimento, mesmo considerando que nestes casos o movimento tende a ser mais retilíneo.
Imagem © Keisuke Watabe & CLAMP
Imagem de Northarc & Ningyo Hime
Layout por Komet Tails Designs