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Anime reviews
Titulo: Speed Grapher
Gênero: Ação / Drama
Estúdio: Gonzo
Formato: Série de TV / 24 episódios
Ano de produção: 2005
Saiga Tatsumi é um ex-fotógrafo de guerra que trabalha
para um tablóide em Tóquio, num futuro próximo. O
mundo do qual vive não é muito diferente de nosso: O
dinheiro ainda faz o mundo girar e as instituições
são tão corruptas que quase tudo e todo mundo pode ser
comprado por um determinado preço.
Quando Saiga vai investigar um misterioso clube da elite da sociedade,
alegadamente controlado pelo gigantesco conglomerado Tennouzu, que
domina o mundo financeiro do Japão, Saiga descobre que trata-se
de um promíscuo clube de prazeres onde os mais altos
políticos e empregados podem tudo. Lá, ele descobre
Kagura, filha da poderosa Shinsen Tennouzu, que desce em efeitos
especiais no meio de um palco durante uma estranha cerimônia. Sem
pensar, ele a fotografa, gerando a ira dos sócios do grupo: no
entanto, ao invés de matá-lo, Kagura beija-o, o que causa
uma estranha reação em seu corpo ... Saiga agora é
um Euphoria, e tudo que ele fotograva com sua câmera simplesmente
explode.
Existem três coisas em anime que são uma certeza: O
estúdio Ghibli cria movies de qualidade, Kanno Yoko é uma
grande compositora e Gonzo faz lindos animes com enredos
questionáveis. Ou seja, ainda que Gonzo seja popular ao fazer
séries de ação com arte magnífica,
também tem uma certa reputação de não
escrever uma estória coerente, ou pelo menos que seja
consistente do princípio ao fim. Todavia, neste caso, Speed
Grapher é qualquer coisa exceto um típico anime Gonzo.
Para começar, Gonzo fez uma escolha peculiar quando criou a
sequência de abertura deste anime. Em vez de usar uma
canção japonesa qualquer, a decisão tomada foi
tomar emprestado uma música de Duran Duran. Além disso,
em vez de terem feito uma música de fundo para a sequência
animada, foi escolhido o caminho inverso, com a animação
sendo adaptada para combinar com o ritmo da música. Outra coisa
que é apresentada de forma acreditável é o mundo
onde os personagens vivem, que é sombrio e decandente. Mas
diferentemente de filmes ocidentais como Blade Runner ou séries
de animes assim ambientadas, esta série não parece
distante de nossa própria realidade, parecendo estar poucos anos
à frente. E finalmente, temos personagens que não
são como aparentam ser de inicio. Nós temos um
"herói" com motivos e métodos questionáveis, um
antagonista que é mais do que um vilão típico e
uma série de personagens secundários que realmente ajudam
a sustentar a estória.
Entretanto existe o outro lado da moeda desta produção
atípica. O character design não é exatamente
atraente, e a animação por vezes deixa a desejar. Em
alguns episódios a animação parece boa, enquanto
que em outros parece ter sido feita num estúdio habituado a
baixos orçamentos. Mas ainda que não seja um anime
bonito, de forma misteriosa se ajusta perfeitamente ao mundo
apresentado pela estória. E outro ponto fraco a ser dito
é a velha rotina "monstro da semana" que este anime faz uso.
A trilha sonora, tirando o famoso tema de abertura, parece inclinar
para o jazz, e que apesar de ajustar-se ao clima da série,
não é exatamente empolgante.
Finalizando: Speed Grapher possui uma estória sólida e
serve como auto-crítica, nos advertindo de como podemos se
tornar ao prosseguir com o caminho atual. |
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