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Titulo: Witch Hunter Robin
Gênero: Suspense / Mistério
Estúdio: Sunrise
Tamanho: TV / 26 episódios
Ano de produção: 2002

Estamos no século XX, e as bruxas são uma realidade. Algumas existem sem terem consciência do que são, ou do poder que possuem, enquanto outras usam esse poder apenas para se proteger. No entanto, existe ainda, aqueles que usam o poder para tentar quebrar as leis. E para estes casos existe a STN-J, uma sombria e secreta organização dedicada a perseguir e capturar bruxas perigosas. Seu mais novo membro é Robin, uma manipuladora do elemento fogo, que retornou ao Japão após uma longa estadia na Itália.

A premissa de Witch Hunter Robin é basicamente a mesma de Hellsing: uma organização secreta usando seres com poderes sobrenaturais (bruxas neste caso) para caçar outros seres similares.

De início, a série começa relativamente fraca, com os primeiros 11 episódios seguindo o esquema de "bruxa da semana". Entretanto, isso serve para desenvolver os temas e os conflitos entre os personagens que serão tratados posteriormente. Durante a segunda parte da série, tudo muda radicalmente. O enredo acelera como se estivesse numa montanha-russa cheia de curvas, mostrando revelaçãos e desenvolvimento de personagens a cada volta; sem desacelerar até o último episódio. E que final! Pode não ser o mais original de todos os tempos, mas concerteza é digno de apreciação.

Criar o visual e trilha sonora capazes de complementar o enredo e os personagens de Witch Hunter Robin não é uma tarefa fácil, mas a Sunrise foi bem sucedida. A animação esta boa, com um bom framerate durante as cenas da ação. A arte-final também esta acima da média, com cenários de fundo altamente detalhados e um character design agradável. E o trabalho de computação gráfica é excelente, embora as vezes é usado de forma exagerada ou fora de lugar. A trilha sonora, composta por Iwasaki Taku, é decente, mesmo que algumas músicas sejam reutilizadas vez ou outra apenas com ligeiras variações.

É dificil enumerar falhas em Witch Hunter Robin, mas pode ser dito que o tom escuro usado na maioria dos episódios poderá desagradar as pessoas que gostam de tons mais coloridos; embora isso combine perfeitamente com a atmosfera do anime. Fora isso, é provável que pessoas que gostam de ação achem este anime um pouco maçante, assim como os fãs de comédia que deverão se sentir indiferentes a esta obra.
Imagem © Keisuke Watabe & CLAMP
Imagem de Northarc & Ningyo Hime
Layout por Komet Tails Designs